Do ventre materno viemos à luz por um buraco. No mundo passamos boa parte da vida conhecendo buracos. No fim escapamos pelo último buraco: o longo túnel que dá na outra luz. O buraco serve como uma metáfora – até carnal – da saída normal de todas as coisas. Seu componente simbólico vigora na contenção das potências - boas ou ruins -, embora contra ele já se tenham inventado a cesariana, o bacanal, o homem-bomba e este grande inconformado: o claustrofóbico.
draco dormiens
Há 15 anos