Embora Nadja não seja fruto da escrita automática, há uma boa dose de automatismo transmutada nos percursos ao acaso do casal por Paris. Esses passeios sem objetivo traduzem a deriva pelas palavras numa deriva pelas ruas. Assim como um texto automático rejeita quaisquer estruturas pré-ordenadas, Nadja revela uma feição anti-cartográfica que concreta a sopa de letras em uma aventura urbanística e arquitetônica.
E aproveito essa – mais uma – pequena tese para registrar um dos fragmentos mais singelos e marcantes que eu já li: ‘’Elle me dit son nom, celui qu’elle s’est choisi: << Nadja, parce qu’en russe c’est le commencement du mot esperance, et parce que ce n’en est que le commencement >>.’’
très jolie...
ResponderExcluirje voudrais lire plus tes comentaires...
Sabina
massa pacas!
ResponderExcluirJonas K.